segunda-feira, 12 de julho de 2010

Indagações

De um agora que poderá vir depois, peço, pergunto, digo aos céus como pode isto acontecer?
O encontro dos ponteiros do relógio digitar. A palavra que sai da sala vazia e a música que escuto no silêncio do rádio.
Onde estou com a cabeça?
Porque meus olhos veem aquilo que não há? Porque falo com aqueles que não me escutam?
...

Eu vejo um bosque repleto de flores
Estou em plena primavera.
Fecho os olhos e vejo um sorriso.
Quem será???

Vivo esta primavera, me encanto com o cantar dos pássaros, contempllo o brilhar do sol.
Estou só. Estou bem.
Acredito que nada é por acaso
...

Sem perceber já é outono
já não ha mais flores onde havia, o brilho do sol irradia o frio.

O tempo passa. Aqui continuo...
Estou só, não sei se estou bem.

É possível?

Estou andando na água
Estou com sede no oceano
Estou morrendo com a vida
É tudo tão monótono
É tudo tão indiferente
É tudo tão "todo"

Eu vou a lugar nenhum
E chego onde deverei partir
Se encontro não é o que procuro
O que quero não tenho
Se tenho não quero
não posso perder tempo e nem ir de pressa demais...
Por isso estou onde sempre estive.
Tenho de aceitar as coisas, mas temo em entender o inexplicável.

Não sou confusa, mas indecisa.`
É chato, é melancólico, tão... tão?!?!

Como neste espelho negro.
Tudo está invertido.

Aqui estou eu... Contrária a mim.






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