domingo, 30 de outubro de 2011

Sábado a noite

E a música tocava:

"Todo mundo espera alguma coisa
De um sábado à noite
Bem no fundo todo o mundo quer zoar
Todo mundo sonha em ter
Uma vida boa
Sábado à noite tudo pode mudar"

Realmente, num sábado a noite, ela saíra sem preocupações. Saíra com um único objetivo: divertir.

Divertiria sim. Beberia sem se preocupar com a conta, dançaria sem medo de ser observada. Cantaria sem medo de errar a letra.
Ela saíra com o objetivo de ser feliz.

Tirou folga dos sonhos, dos romances. Aquele dia sairia não com o príncipe encantado. Não desejava dormir de conchinha. Não queria beijo na boca, carinhos.

Naquele sábado ela saíra com ela mesma. Ela se amaria a noite toda.
E acontecia o maior amor de todos.
O amor próprio.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

E fui!

E `às vezes escrever é difícil.
São horas e horas tentando colocar as frases em ordem, as palavras são como crianças em parque de diversão.
Correm na maior desordem, desobedecem.
E o querer escrever de um assunto "x" pode não ser válido.
Escrever sobre o "y" é vago.
Não entraremos na matemática, na física. Não se pode somar "x" e "y", e muito menos fazer com que os dois corpos fiquem no mesmo lugar.

Tentei escrever sobre a semana, sobre o trabalho, sobre o que o pensamento me mantem distante. Sobre o que o trabalho me distancia. Sobre a distancia entre eu e o mundo.
Tentei escrever sobre os 90 dias. Sobre a falta, sobre a presença.

Descobri a ausência.

Não posso dissertar sobre a noite mal dormida, sobre as angustias, sobre o que não estou sentindo.
Não posso descrever detalhadamente o amor que não estou tendo, não estou sentindo, não estou vivendo.
Posso narrar contos fantásticos, risadas, propostas, mas então estaria denunciando e me declarando culpada.
Deixo aqui uma nota de ausência.

Fui aprontar, viver sem deixar vestígios.
Boa noite.
"Meu caminho é cada manhã
Não procure saber onde estou
Meu destino não é de ninguém
E eu não deixo os meus passos no chão
Se você não entende não vê
Se não me vê não entende
Não procure saber onde estou
Se o meu jeito te surpreende"

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Saudades Eternas!

E às vezes a paciência vai embora.
O sorriso não aparece com facilidade nenhuma.
O tempo é inimigo. O tempo não passa.
A situação permanece constante. Um estudo da física.

Às vezes tudo incomoda. Atrapalha. Irrita.
Uma andança desnecessária, falatórios em vão, preocupações que sugerem irritabilidade.

Às vezes tudo isso pode ser sinônimo de uma noite mal dormida.
Um despertar assustado.
Seria dia de fone de ouvido, distanciamento do mundo.
Às vezes é falta de alguém onlline.
De alguém presente.

De alguém que não volta mais.
Saudades do meu coordenador.
Saudades do Newton da Física.
Saudades eternas!

sábado, 22 de outubro de 2011

Estado Civil

A tentativa de achar a palavra certa.
Precisava de menos de 1 segundo para pronunciá-la.
E o tempo parara.

Qual a resposta correta para o estado civil no momento?

No momento daquele instante, estava só. Solteira? Cercada de pessoas convidativas, como petiscos pedindo para ser degustados.
De repente o garçom passa com a bandeja e pergunta se quer experimentar.
Ao oferecer o aperitivo ele se oferece para ser companhia. Momento civil: acompanhada.

Dá para perceber como as coisas podem mudar de um instante para outro?
Qual seria o estado civil?

Sozinha = Solteira -> surge alguém -> ai de repente, não mais que de repente: acompanhada.
Uma ida do acompanhante ao banheiro a deixaria sozinha, solteira.

E as coisas não são tão simples. Não foi o garçom que apareceu oferecendo aperitivo, não foi o garçom que queria acompanhá-la naquela noite.
E a pergunta que ele fizera a ela, ainda teria de ser respondida.
Qual era seu estado civil? E o 1 segundo para a resposta fora eternizado.
Ela estivera num estado civil: feliz, se assim ele aceitar a resposta.
Foi então que ele oferecera para fazê-la mais feliz.

Seu estado civil não era feliz. Era: confuso, contraditório e arriscado.

Ela não podia responder aquela pergunta, aquele homem, naquela noite.
Sua resposta foi:

- Aceita mais uma caipirinha?

E o estado civil fora esquecido.
Para que perguntar e nomear tudo?!

Bebamos mais uma caipi.

Falta de respeito com o consumidor

Hoje não estou aqui como escritora, mas sim como uma cliente desrespeitada!
Sempre fui defensora de uma certa operadora de telefonia (celular). Bons planos, serviço de qualidade e preço interessante! Entretanto, desde o último plano que contratei só tenho problemas.

Primeiro
Ficar horas esperando ser atendida em uma loja (e quando digo horas não é exagero, são mais de 120 minutos cronometrados).

Segundo 
Após ser atendida o funcionário faz um serviço completamente errado, resultando em tarifas erradas e mais 120 minutos na loja para que outro funcionário arrume o problema.

Terceiro 
Ter mudanças nas tarifas do plano, isso não deveria valer só para novos clientes? Pois então, pelo segundo plano consecutivo isso aconteceu comigo.

Quarto 
Ter problemas com sinal frequentemente.

Conclusão
É um absurdo o valor que pagamos pela telefonia de celular no Brasil, principalmente quando consideramos a qualidade. O custo para uma ligação entre celulares varia de R$0,60 a mais de RS1,00. Sabe quanto pagava quando ligava pela Vodafone no exterior? 0,05 euros dentro do país!!!!! Isso não chega nem a R$0,15 com o atual valor do euro!
Ok, o Brasil é grande. Mas qual o sentido de pagarmos R$1,00 dentro do próprio estado? Isso não deveria ser uma tarifa para fora do estado apenas? Claaaro que não, fora do estado se paga muito mais caro! E o serviço? Um verdadeiro desrespeito a qualquer consumidor!  Sinal ruim e funcionários sem qualificação para desempenhar o serviço.  Pelo preço que pagamos o serviço deveria ser, no mínimo, 200% melhor!!!!!

As coisas não vão melhorar por "osmose" e xingar ou brigar com pessoas que não têm culpa não é o correto. Por isso usarei todos os meios corretos e legais que possuo para mostrar minha indignação, principalmente o Juizado de Pequenas Causas, quando possível! Se cada um fizer a sua parte, não só as operadoras, mas como as demais prestadoras de serviço irão parar de desrespeitar os clientes!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A teimosa

Ok, ela venceu.
A teimosa da memória ganhou.

Por que ela insiste em ficar atordoando? Trazendo sempre ideias desnecessárias. Quando somos capazes de nos situar em um universo gostoso de repente ela traz aquela "foto" e como no filme, nos transporta para outro mundo, outro momento. É um dejá vu.
Voltamos no tempo, vemos a cena, o instante, o momento.
Somos capazes de achar que estando ali, algo irá mudar.
Nada muda o que aconteceu.
Brigamos, descabelamos, choramos, odiamos nos amar.
E de repente lá vem ela de novo.
A memória nos transporta para os momentos bons.
O riso, o travesseiro, o suco, a pizza.
Fui levada para o primeiro momento. Para o primeiro beijo. Aquele que naquele dia juramos que seria o último.
Queria ter ficado ali naquele sitio. Queria não ter deitado na mesma cama de solteiro que você. Queria que pudesse mudar o que aconteceu...
E, de repente, ela me levou para a cozinha da minha casa, onde sentados no chão disfarçávamos ainda bem nossas vontades.
Próxima parada, foi um mix.
Passamos pelo sóton de sua casa, onde o bixinho fez xixi no seu sucrilhos, e rimos disso. Beijamo-nos, nos amamos. A surpresa, passos na escada...
De repente estávamos na cozinha, onde você cozinhava e eu lavava a louça, uma chama de fogo quase acertou meu cabelo, sorrisos, apertos, um beijo.
Fomos para o quarto, onde você ficava em frente ao seu computador e eu deitada olhava para o teto, reclamava das teias de aranha, perguntava dos livros...
Fui levada a sala, onde dormíamos desconfortavelmente confortáveis um ao lado do outro, onde o calor do dia, não nos impedia de ficar abraçados...
Almoço de família, bolo de aniversário, presentes surpresa.
A teimosa não me deixa em paz. Ela gosta de picuinha, me faz sofrer.
A cada memória, cada lembrança, tiro a pele da cicatriz.
Ela abre, sangra, dói tudo de novo.

Se não fosse a cama de solteiro, se não fosse o sítio, se pudesse mudar aquele primeiro dia, ela não teria tido tantas e tantas coisas, assim como não teria sofrido em tamanha intensidade, e o melhor de tudo. Se não fosse aquele dia 21, ela não estaria hoje brigando com a teimosia da memória.
E ela ainda teria ao seu lado, seu melhor amigo: O cara.

E uma única vontade:
‎"Hoje eu queria um abraço daqueles que te sufoca de tão apertado e te protege de tudo."

Caio Fernando Abreu

domingo, 16 de outubro de 2011

E foi assim...


Uma semana de silêncio. Uma calma e uma paz infinita.
Houve dias que desejei despejar, gritar, escrever. Inventar.
Inventei um amor, inventei um romance, inventei a felicidade.

Houve dias que desejei ser. Fui sincera, ocultei a verdade, falei mais do que devia, não falei o suficiente.
Tive crise, falei a verdade e pouco depois não sabia informar até que ponto a verdade era real.

Sou mulher de fases. Tenho momentos, instantes. Descontrole.

Apaixonei intensamente. Amei sutilmente. Envolvi de corpo e alma. Me atirei em braços vazios, encontrei conforto no abstrato. Vivi uma realidade inventada.

Dormi com o príncipe encantado, não beijei sapos.
O conto de fadas era tão real quanto minhas histórias.

Inventei um amor perfeito. Tive insonia.
Medo de perdê-lo.

Vivi, sonhei, imaginei.

Viajei nessa semana de distância.
Não houve escrita, não houve desabafo.

Eu vivi!

A vida com erros de ortografia tem mais sentido.
Ninguém ama com bons modos.
Carpinejar

Linha do tempo


O início. O fim. Tantos momentos entre esses dois pontos. Tive escolhas e obrigações, alegrias e tristezas, cansaço e preguiça. Vi e ouvi situações que me fizeram refletir sobre a realidade do mundo e quão privilegiada sou. Vivi momentos que me mostraram que temos que lutar pelo que queremos, mesmo que isso signifique, a princípio, algumas perdas. Conheci pessoas e PESSOAS.

Hoje sou completamente diferente de ontem. Aprendi a ser corajosa e a não desistir dos meus sonhos, por mais impossível que pareça. Percebi que não adianta abaixar a cabeça para viver no arrependimento. Entendi que ter paciência e atitude trará bons frutos para uma pessoa muito importante: eu!

Compreendi que o mundo não terá dó e que algumas pessoas utilizarão você como escada de subida, sem se importar com os prejuízos que podem causar. Logo, irei me preocupar mais com meu bem estar, mas nunca irei me igualar aos que me prejudicaram, serei melhor que eles. Com certeza meu sucesso também será melhor!

Recomeçar parece difícil, mas a recompensa pode valer muito. Por isso, mudarei de caminho quantas vezes for necessário, até achar aquele que seja ideal. Seria isso uma utopia?

domingo, 9 de outubro de 2011

Perdida ou fugitiva?


Perdida em meus pensamentos, sem saber o que é real, sem entender meus sentimentos. Noticias que assustam, preocupam. Tento fingir não ser nada. Ignoro o meu coração, evito discutir assuntos sérios.

Sonho com dias melhores, com opções que parecem ideais. Sei que quando alcançá-los, esse jogo pode virar. Posso perceber que estava enganada, que a grama do vizinho não era melhor que a minha... mas preciso fazer isso, desesperadamente! Preciso ter certeza de quais são minhas vontades, entender o que me faz feliz e parar de me arrepender por não ter tentado.

Errar faz parte do jogo. Entretanto, não posso ignorar os momentos em que as perdas aparecem, mesmo que assustadoramente reais. Não posso deixar de observar o que se passa em minha volta por, simplesmente, não gostar da minha realidade.

Sei que tudo não passou de um susto. Pelo menos é o meu desejo. A modernidade me permite acreditar... eu acho.

Segunda Chance

Já ensaiara diversas vezes em frente ao espelho. Tentava se convencer, tentava conseguir convencer. Desejava ser convincente.
Voltara atrás da ideia de manter-se íntegra, manter-se no controle. Manter-se distante dele.
E ela, perdia-se no ensaio. Esquecia das palavras. Mergulhava em pensamentos. Tantos momentos bons. E porquê o fim?
Ela desejava abraçar aquele homem, beijar aqueles lábios, sentir aquela pele.
Mais que isso, ela queria ouvir sua voz, sentir seu cheiro, ter sua presença.
Desistiu do ensaio no momento em que o telefone tocou. Era hora. Era o encontro. Era a chance.
Vestiu-se na coragem, respirou fundo.
Amou a cena, suplicou para que o momento fosse eternizado.
E num faz de conta. O telefone tocou novamente.
Despertara com o toque do celular.

O sonho mais belo era o real.
Ela dormirá tranquilamente

sábado, 8 de outubro de 2011

E eramos assim.
Cada uma com sua particularidade idênticas.
Tinhamos os problemas simmilares, os relacionamentoos indecisos, a inexatidão de querer profundamente algo,

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Hoje

Neste momento queria ser mocinha, frágil. Alguém que necessitasse de atenção.
Neste instante queria atenção, colo, carinho, cuidado.
Queria poder chorar sem parecer patética.
Queria poder perder o controle, desorientar, gritar, descabelar. Queria não ser julgada.
Só por hoje queria esquecer os planos, as juras, o egoísmo. Hoje peço desculpas sem saber o motivo.
Hoje queria poder correr, te abraçar, te envolver. Te desvendar.
Só por hoje queria ser diferente, não queria ser chefe, não queria ter tudo sobre controle, tudo planejado, tudo na exatidão.
Hoje não quero ser a referência, não quero cuidar, não quero ser responsável.
Hoje quero quebrar regras, burlar, errar, deixar ser, deixar de ser, deixar de fazer.
Quero perder o horário, usar allstar, jeans, e moleton.
Hoje quero beber, chorar, sorrir.
Quero que cuidem de mim.
Ahhh, hoje eu queria cuidar menos, preocupar menos, sentir menos.
Chorar de verdade.
Um choro com direito a maquiagem desfeita, soluços, inchaço e folga no trabalho.
Hoje eu queria mais cuidados, mais carinho, mais compreensão, mais colo, mais abraço.
Hoje eu queria falar menos, escrever menos, pensar menos. Agir mais.
Quero agir por impulso. Descontrolar. Hoje quero fazer, quero ser, quero sentir.
E eu queria me importar menos... trabalhar menos...
E assim dormir mais, gozar mais.

Hoje eu desejaria tanto tanto ser menos intensa.
Sentir menos, desejar menos, quem sabe assim viver mais.

domingo, 2 de outubro de 2011

Carpinejar

"Todo amor de verdade nasce inventado."

Hoje dei a oportunidade de regressar no tempo. Voltei no ano passado. Um ano de uma Denise diferente. Uma Denise que vivia de sonhos, respirava esperança, exalava paixão.
Essa Denise podia ser vista após degustar cada letra, palavra, frase, crônica do louco Carpinejar.

Fabrício Carpinejar, esse O homem.

O homem que entende, que compreende, que encanta, que galanteia, que já foi canalha, que assume, que quer uma mulher perdigueira para sua vida.
E foi esse livro que a fez apaixonar cada dia mais por ele. Cada crônica, cada página, cada anotação, tudo era importante, tudo fazia sentido. Tudo era tão perfeito!
Impossível existir um homem assim. - dizia eu.
E ele declarara ser um gay heterossexual. Estava ai a explicação.
Ele sim, um homem diferente!

"Prefiro estar perturbado por um amor ao invés de seguro, calmo e salvo fora dele. Amor resolvido ou não, pouco importa. Que eu perca a cabeça, o saldo, a casa, os gostos. Perder é prova de que ainda tenho algo."

Ahhh... e como seria bom ter um Carpinejar em minha vida. Era tudo que desejava, que almejava...
Na época, meu namorado começou a acreditar ser um seguidor de Carpinejar, ler livros, crônicas, ver documentários que nem eu mesma imaginei que existisse.

E as lembranças... Rafael não se tornara Fabricio, não encontrei o Carpinejar da minha vida.

Hoje, vendo o Sempre um Papo que fui naquele ano atrás, parece que muita coisa se passou, não menos do que 365 dias. Parece muito mais.
Vendo o documentário ri da postura de Carpinejar, A-M-E-I as entrevistas, e agora as citações não me levava mais a lembrança de Um certo Braga, mas me trazia o fofo que não era fofo, que não deveria ser fofo. Pelo menos por enquanto...

Ta ai: Carpinejar está em cada romance, em cada paixonite, em cada namorico, em cada relacionamento.
Carpinejar... ah... Carpinejar.
Com esse cara percebi que amo a liberdade, afinal


sábado, 1 de outubro de 2011

Era uma vez

Fugiu do controle.
Aconteceu exatamente o que ela temia.
A presença se fazia necessária dia após dia, não trataremos de presença de corpos, uma presença física, mas da mais necessária das presenças: havia necessidade da pessoa, em sua essência. Uma essência abstrata que viajava através de fios de cobre, que ignorava a distância de quilômetros, de metros, de cidades. Era a essência que causava uma dependência sem igual.
Era a necessidade de ver a janela brilhando, de ver as letras que se uniam para saudar um bom dia, um diiiaaa, ou apenas um =], =* ..
Não há como se explicar a energia positiva que esses pequenos caracteres traziam a seu dia. Realmente, o dia se tornara melhor com essa saudação, com essas letrinhas, com a presença, com a essência dele.
E isso que ela temia, era disso que ela estava querendo manter distância. E era isso que chegava de mansinho, como um bom mineiro... vinha de mansinho envolvendo-a.
Foi assim no primeiro beijo, fora assim o tempo todo. E ela não queria perder o controle, mas perdera. Ele chegou de mansinho, a abraçou, a envolveu, confortou, tranquilizou. Como uma droga, lhe proporcionava um prazer sem igual, a transportara para outros mundos, a fazia curtir a vida, amar cada instante, cada vão momento, cada silêncio que se fazia, cada palavra pronunciada. E como uma droga, ela necessitava dele, da presença dele, da essência dele.

E era uma droga... Ela percebera e assumira que perdera o controle.
Necessita urgentemente de uma clínica de reabilitação.

Justo ela que tinha tudo sobre controle... tudo planejado...
E era delicioso perder o controle!