Ócio eloquente.
Imaginação superior.
Eleva, voa, sonha, acredita realiza.
Não é a toa que já foi dito que mente vazia moradia do diabo.
Mente vazia, é moradia.
Cabe ao seu proprietário fazê-la moradia do diabo ou dos deuses.
Em cada vão instante que se passava, detinha-se em transformação.
Não era uma roda gigante, era seu humor. Era seu otimismo e seu pessimismo que a fazia cometer o suicídio e ressuscitar.
Era nos momentos que sorria dizendo que estava tudo bem, que tudo ia dar certo. Era nesses momentos que a lembrança refletia... E simplesmente nada estava bem. Nada ia dar certo.
Era a simetria do ser. Era a bipolaridade. Era uma pessoa só. Eram duas personalidades.
Confusão, transtornos. Loucura.
A conversa, a promessa na próxima, na conversa, na saída.
A promessa do pensamento.
Uma hora era toda a eternidade para quem espera.
E ela espera, está a espera.
Espera pela conversa, pela DR, pela saída, pelo pensamento.
Já se passaram alguns dias.
Ela agonizava na espera. No momento da espera.
Enquanto isso convivia...
Confusão, transtorno, loucura, cobrança, sufoco.
O ócio é mesmo eloquente.
A conversa, a promessa na próxima, na conversa, na saída.
A promessa do pensamento.
Uma hora era toda a eternidade para quem espera.
E ela espera, está a espera.
Espera pela conversa, pela DR, pela saída, pelo pensamento.
Já se passaram alguns dias.
Ela agonizava na espera. No momento da espera.
Enquanto isso convivia...
Confusão, transtorno, loucura, cobrança, sufoco.
O ócio é mesmo eloquente.
Este ensaio evoca em mim profunda simpatia e compaixão, mas é muito doloroso de ler. É agora 11:30. Hora de ir para a cama. Vou pensar sobre isso em meus sonhos.
ResponderExcluirEsta é uma situação muito trágica. Esta não é certamente um relacionamento saudável. Quem é o bi-polar? O escritor ou o assunto deste ensaio? Em que contexto é que eles interagem? Por que ela continue esperando? Por que ela sujeita-se a tanto sofrimento? Ou, é sua própria mente desordenada que torce realidade tão mal que ela não pode fazer uma boa decisão? Ela precisa de um grande abraço, councelling profissional, e talvez ajudar um pouco farmacológicas para sair desta espiral descendente.
ResponderExcluirNeste texto temos como bipolar o escritor. Ele sente, sofre, assume e é capaz de acreditar que toda loucura é em si, real.
ResponderExcluirQuantas vezes não fazemos isso com nós mesmos? Sabemos que não deveria esperar, não deveria confiar e simplesmente, esperamos, confiamos.
É um texto que cabe a todos. Em cada de um de nós exite a bipolaridade e antagonismo.
Para alguns, pode ser ignorado. Para outros, simplesmente vivido.
>.<
ResponderExcluirNehh ... Eu não compro isso, De! A resposta ao meu comentário estados "Ele Sente", mas o ensaio é escrito claramente do ponto de vista de uma mulher. Você pode ter significado "Ela Sente".
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