segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ato

Depois de tudo ensaiado, encontro marcado, tudo confirmado. Ela veio: a incerteza.
será que ela conseguiria expor o que pensava? Será que ela conseguiria se prender ao roteiro e não improvisar? Será que ela seria capaz de falar? Mostraria o bilhete? Calaria diante do outro? Teria sido o ensaio todo em vão?

Não era hora de pensar nisso. Era momento de sr otimista, de ser determinada. Ela resgataria seu amigo daquele que o sequestrou.

O tic tac do relógio não soava lentamente. Os minutos foram congelados no tempo. A angústia tomava conta. A hora que devia estar se aproximando não chegava.

Um sentimento estranho. Vestiu uma blusa e saiu. O vento soprava indicando a direção que ela deveria seguir. Seguiu.
Mais adiante: um acidente.

Todo o ensaio acabaria ali. Entre cacos, ambulância, feridos.
O sequestrador não chegaria ao encontro. Seu amigo não retornaria.

4 comentários:

  1. Por isso que dizem: nao deixe para depois o que pode fazer agora...

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  2. Para Nani:
    Faça o que agora? Causar acidente? conseguir que as pessoas feridas? Eu não sei o que você recomendaria a fazer agora. Este texto não define o que o "ato" foi e com que propósito. Parece que você sabe algo que não é claramente indicado no texto.
    Muito confuso.

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  3. Para Denise: Eu acho que agora você precisa colocar uma terceira peça desse quebra-cabeça, em uma tentativa de explicar a mensagem oculta das duas primeiras partes. O que aconteceu ao amigo raptado? o que aconteceu com o escritor? etc

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  4. Bóris,
    esse texto seria um complemento do ensaio.
    O fato de ter colocado o acidente e ter "assassinado" o sequestrador e o amigo, fez com que a peça ensaiada não seja atuada.
    Vou pensar num modo de explicá-la.

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