quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Um outro Braga

Um outro Braga te faz enlouquecer, perder a cabeça. Desestrutura toda sua vida, provoca calafrios e tesão num simples olhar.

Um outro Braga te faz viver a vida errante. Foi ele que te conheceu no pós balada, numa balada, aceitou o não beijo, escutou você falando que era a Xuxa, tinha os olhos azuis e era loura. Foi este Braga que pegou o nº do seu telefone, ligou após o jogo do dia seguinte. Foi esse Braga que ao ouvir o som do Rappa pediu para parar tudo e foi a frente do palco. Cantou feito um louco. Derrubou cerveja, falou da banda. E você dizia que era a Xuxa para ele.

Um outro Braga te faz compartilhar loucuras, momentos proibidos. Bebidas e mais bebidas. A fuga do bar sem pagar a conta, o encontro após uma corrida pelo quarteirão, a adrenalina, o álcool... Cenas proibidas no elevador, na varanda, no terraço.

É ele também que gosta de ver os Simpsons no sofá da sala, gosta de contar piadas sem graças, e você ri delas. Poe a música para tocar e acha que você não consegue conversar prestando atenção na letra. Solos de guitarra, ensaios da banda, showzinhos... Ele defeituoso tem sua paixão, o Flamengo. Você tem um amor, o Santos. Nomeou um apelido para sua tatuagem... D de danadinha...

Sons de guitarra, letra de música, uma banda. Ele tocava. Você o apreciava, o contemplava.

E a música tema:

“Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Vou errando
Enquanto tempo me deixar”

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