quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O último

Estava em minha mente dissertar sobre o desejo de algo que despertasse em mim a inspiração.
Num dia tão mais ou menos, ao chegar em casa percebe-se a falta da chave. Recorro ao interfone. Toco uma, duas, três vezes e nadaaaaaa... Até que então o movimento na casa da vizinha diz onde estão todos. No momento do toque, o telefone vibra. Uma mensagem, esboço um sorriso. O coração sorri profundamente. O portão abre.
Caminhando até meu ap, o cansaço esta estampado em meu rosto, ultimamente ele não me larga. Adentro na sala, já despindo-me. O ambiente é tão para sempre meu neste momento, que apaixono pela liberdade do instante.
Entro no quarto, onde a cama esta despida, mais do que eu. Preparo para a primeira noite sem febre. E então meu coração esta calmo. Uma mensagem que o faz sorrir. A visão da minha cama o fez acalmar.
Coloco uma camisa, faço um coque no cabelo (o calor está quase insulportável!) e vou para sala. Ligo a TV no canal de música. Pego a panela que ainda tem o restinho da papinha. Me senti no céu.Afundo a cabeça entre almofadas, aconchego no meu mundo. Tudo é tão perfeito!
O tempo para.
No meu quarto o silencioso do celular vibra me tirando desse transe... Não consegui atender a ligação de imediato.
Ao retornar sua chamada, o coração dispara, as pernas tremem, o corpo transpira, estou com febre.
Foi tão rápido e tão tão, que consigo descrever.

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