Um sentimento. O papel. A tentativa de transformar algo invisível em visível.
Escrevo sobre paixões, escrevo sobre tristezas.
Todos são necessários, desnecessário é a repetição dos ruins e o desaparecimento dos bons.
Olho o passado. Paixões escritas várias e várias vezes. Até que somem.
Percebo que não consigo me lembrar de como me sentia, percebo que não consigo transformar aquele sentimento gostoso em palavras com sentido.
Percebo que a tristeza toma conta de cada letra, formando palavras sem sentido, sem emoção. Não sei quando aconteceu, mas agora não tem volta.
Escrevia sobre a desilusão, mas conseguia me iludir. Agora, não me iludo mais. Agora não consigo imaginar você ao meu lado. O que eu sentia mesmo?
O fim é um novo começo, mas percebo que não parece o fim da estrada. Quando foi que me perdi? Que esqueci os princípios básicos da imaginação? Da ilusão?
Afinal, onde foi para aquele coração vermelho, cheio de amor e fantasias. Onde foi parar a história de príncipe encantado ou até lobo mau? Onde foi para minha esperança?
Simplesmente amei!
ResponderExcluirProfundo...
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