domingo, 16 de janeiro de 2011

FIM?

Um sentimento. O papel. A tentativa de transformar algo invisível em visível.

Escrevo sobre paixões, escrevo sobre tristezas.

Todos são necessários, desnecessário é a repetição dos ruins e o desaparecimento dos bons.

Olho o passado. Paixões escritas várias e várias vezes. Até que somem.

Percebo que não consigo me lembrar de como me sentia, percebo que não consigo transformar aquele sentimento gostoso em palavras com sentido.

Percebo que a tristeza toma conta de cada letra, formando palavras sem sentido, sem emoção. Não sei quando aconteceu, mas agora não tem volta.

Escrevia sobre a desilusão, mas conseguia me iludir. Agora, não me iludo mais. Agora não consigo imaginar você ao meu lado. O que eu sentia mesmo?

O fim é um novo começo, mas percebo que não parece o fim da estrada. Quando foi que me perdi? Que esqueci os princípios básicos da imaginação? Da ilusão?

Afinal, onde foi para aquele coração vermelho, cheio de amor e fantasias. Onde foi parar a história de príncipe encantado ou até lobo mau? Onde foi para minha esperança?


Este é o fim?

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