domingo, 29 de julho de 2012

Qual a real intenção?



Há coisas que preferimos fechar os olhos ou fingir não ver. Entretanto, a facilidade com que as informações estão disponíveis e chegam a nós impede até mesmo a ignorância.

Há muitos que dizem que é importante saber de tudo. Mas quando penso nesse “tudo” chego a conclusão que esse “tudo” é relativo. Saber o passo a passo de uma pessoa, por exemplo, não é algo que vá acrescentar muito a minha vida. Não serei uma pessoa melhor por isso.


Entretanto, as pessoas insistem em mostrar realidades e ficção para qualquer um, sem distinção. Podem nem gostar daquele que lê, mas fazem questão de divulgar para que ele veja. E ainda existem aqueles que divulgam e depois surgem reclamando dos comentários indesejados que recebem.


Os solitários permanecem observando a distancia, sem comentar. Os fofoqueiros fuxicam tudo para ter assunto no dia seguinte. Os que não se interessam apenas fazem o que querem e depois abandonam aquelas informações desnecessárias.


E desse jeito a vida segue, dia após dia, com pessoas sabendo mais das intimidades de desconhecidos do que dos próprios amigos. Pessoas “repletas de amizades”, que na verdade não possuem um conhecido para o qual contam suas tristezas e medos. Pessoas que se “esquecem” de outras, mas que deixam registrado para que estas saibam que foram esquecidas.

Estaríamos vivendo em um mundo onde as pessoas querem tanta “popularidade” e “atenção” que resolveram mostrar seu lado falso e fútil sem pudor ou seria apenas ignorância mesmo?

4 comentários:

  1. De acordo com Napoleão Bonaparte: "Na política, a estupidez não é uma desvantagem".

    A mesma regra aplica-se aos meios de comunicação social.

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