sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O oposto


Não era questão de controle. Era só querer.
Ela quis e conseguiu, por alguns dias. Várias horas.
Mas não quer dizer que ela prestou atenção no tempo, ela não observou tanto.
É que agora... ela não quis. E ela perdeu o controle.
Mesmo sabendo que o tempo não era viável, mesmo sabendo que sua resposta seria o não, mesmo sabendo que não deveria agir. Ela fez tudo o oposto.
Ela o procurou. Ela o desejou. Ela queria. Queria o descontrole.
Queria que houvesse um tempo, acreditou nas horas a mais. Fez com que fosse possível seu dia passar das 24 h. Acreditou sozinha e assim ficou.
Mesmo sabendo do não, tentou o sim. Sabia da impossibillidade, incompatibilidade. Sabia, saberia, soube e teve certeza.
Leu, releu, entendeu e compreendeu.
Fizera o oposto de tudo. Oposto do que podia, do que deveria.
E agora pensativa questionava-se o porquê de tudo aquilo. Por quê fizera isso?
São duas em uma. A razão e a paixão. O certo e o errado. Doida e santa.
"Estou no começo do meu desespero e só vejo dois caminhos: ou viro doida ou santa.”
Adélia Prado

4 comentários:

  1. "O certo eo errado"

    Algumas pessoas dizem: "Se não é certo, ele deve estar errado". E eu digo: não necessariamente. Ela depende das circunstâncias. Nas relações pessoais, não há certo ou errado. Há apenas amor ou ódio; nenhum deles é sempre certo ou errado. E, por vezes o ódio é o amor disfarçado. O que estou tentando dizer é: Seja fiel a si mesmo e não se preocupe tanto se o que você sente é considerado "certo" ou "errado" por outros.

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  2. A razão e a paixão... maioria do tempo contraditórias! =/

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  3. Pura verdade... quanto mais tento compreender a paixão, mais me afasto dela...

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  4. muito complicado esses lançes de paixão e ammor...

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