Antecipara e previnia do sofrimento, ou de visualizar cenas indesejáveis. Estava tudo bem. Estava tudo certo. Estava tudo ok.
E a vida seguia. Dia após dia, descobrira que podia superar. Podia sobreviver sem aquele vicio. Poderia desprender. Podia deixá-lo ir.
E nada é certo. Nada.
E como na música “Eu estava em paz quando você chegou...”
Ele reapareceu. Com a mesma cara de sempre. Era um fantasma que voltava para assustar, para revirar o passado. E era o mesmo. As mesmas brincadeiras, desejando o mesmo espaço na pia, pedindo os mesmos ingredientes.
“O que está acontecendo? Eu estava em paz quando você chegou...”
Ok. A vida seguiu em frente. Tudo mudou. Ela mudou, mas o fantasma era o mesmo.
E a hora do reencontro aproximava. Ela não sabia o que fazer, como agir, como deveria ser.
Ela que evitava o encontro, mesmo que desejando. Ela deixou de frequentar lugares, de ver pessoas temendo ver o fantasma, e agora ele ia ao encontro dela.
Invadindo seu espaço, sua sala, sua cozinha. Compartilhando de sua faca, sua pinga, seu sofá... Travesseiro, almofada, chão.
Um cumprimento, uma despedida. Ela não se assustou com o fantasma.
E no outro dia ele voltara a visitá-la.
Com olhos curiosos a observava. Talvez incrédulo ou talvez não a observava.
E ela não desejava pensar que seria observada. Nada poderia voltar a ser como era antes.
Ele um dia fora o homem, o cara, o humano. Agora era um fantasma tentando reencarnar. Voltar. Ser. Estar presente.
E ela desejava força, sabedoria e coragem. A vida segue em frente. E nada será como já foi um dia.
E a música tocava:
E a vida seguia. Dia após dia, descobrira que podia superar. Podia sobreviver sem aquele vicio. Poderia desprender. Podia deixá-lo ir.
E nada é certo. Nada.
E como na música “Eu estava em paz quando você chegou...”
Ele reapareceu. Com a mesma cara de sempre. Era um fantasma que voltava para assustar, para revirar o passado. E era o mesmo. As mesmas brincadeiras, desejando o mesmo espaço na pia, pedindo os mesmos ingredientes.
“O que está acontecendo? Eu estava em paz quando você chegou...”
Ok. A vida seguiu em frente. Tudo mudou. Ela mudou, mas o fantasma era o mesmo.
E a hora do reencontro aproximava. Ela não sabia o que fazer, como agir, como deveria ser.
Ela que evitava o encontro, mesmo que desejando. Ela deixou de frequentar lugares, de ver pessoas temendo ver o fantasma, e agora ele ia ao encontro dela.
Invadindo seu espaço, sua sala, sua cozinha. Compartilhando de sua faca, sua pinga, seu sofá... Travesseiro, almofada, chão.
Um cumprimento, uma despedida. Ela não se assustou com o fantasma.
E no outro dia ele voltara a visitá-la.
Com olhos curiosos a observava. Talvez incrédulo ou talvez não a observava.
E ela não desejava pensar que seria observada. Nada poderia voltar a ser como era antes.
Ele um dia fora o homem, o cara, o humano. Agora era um fantasma tentando reencarnar. Voltar. Ser. Estar presente.
E ela desejava força, sabedoria e coragem. A vida segue em frente. E nada será como já foi um dia.
E a música tocava:
“O que está acontecendo?
Eu estava em paz quando você chegou...”
Relicário - Nando Reis
Eu estava em paz quando você chegou...”
Relicário - Nando Reis
Fantasmas, como damas, nunca falam até falado.
ResponderExcluirProfundo...adorei!!
ResponderExcluirAhhh esses fantasmas....
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