Simples ações. Poderia dizer cotidianas. Era um dia como outro qualquer. Estávamos lado a lado, como sempre. Nossas ações eram as mesmas de todos os dias.
Entretanto aquele momento não parecia ser insignificante. Os olhos tentavam dizer outra coisa, fora do comum. Os lábios nada pronunciavam, tinham medo. A mente vagava, perdida em um segundo infinito.
A música soava ao fundo, imperceptível para alguns, marcante para outros. Não saberia dizer se aquele som fazia meu coração disparar ou se era o simples fato de estar ali, ou melhor, de você estar ali.
Em seu rosto um sorriso bobo apareceu timidamente, no mesmo instante em que nossas mão se tocaram. Um olhar de cumplicidade apareceu, imperceptível aos olhares curiosos. Qualquer um diria que não havia nada de diferente. Mas lá estávamos nós dois, vivendo o momento como se fosse único.
É... talvez os outros estivessem certo, acho que sempre agíamos assim, como se fosse a primeira vez que nos víamos. E era isso que tornava cada dia mais interessante que o outro, era exatamente essa ansiedade pelo dia seguinte que nos juntava, dia após dia. Para todo o sempre!
É... talvez os outros estivessem certo, acho que sempre agíamos assim, como se fosse a primeira vez que nos víamos. E era isso que tornava cada dia mais interessante que o outro, era exatamente essa ansiedade pelo dia seguinte que nos juntava, dia após dia. Para todo o sempre!