Ok, eu tentei.
Tentei uma escrita do cotidiano, tentei expressar a inutilidade, a futilidade.
Uma tentativa de falar dos valores da sociedade.
Da importância do supérfluo.
Da necessidade do desnecessário.
Valores desvalorizados, o ser é o ter, e não o ser.
A importância dos números e não do sentimento.
A valorização do palpável, deixando o abstrato oculto, ignorado.
A magia, o encanto foram substituídos.
Apresenta-se o carro, a carteira, o status.
O reconhecimento apenas se está apresentável.
Não usar grifes, não ter milhares de sapatos, um celular ultrapassado, bolsa de artesanato, andar de ônibus, bebemorar em butecos...
Viver na simplicidade. Libertar-se.
Ter amigos verdadeiros, uma família que seja família, um carro como um coração de mãe, assim como sua moradia.
Tentei escrever, uma tentativa em vão.
Valores, valores, valores...
Diferenciados
Abstrato, confuso...
ResponderExcluirUma tentativa em vão?
Nenhuma tentativa é em vão.
ResponderExcluirHá uso e propósito para cada coisa debaixo do sol, mesmo aqueles que parecem ser em vão.
Valores... tao deturpados.... ou não?
ResponderExcluirSakespeare já discutia essa questão: "To be or not to be. This is the question".
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