E agora é aquele momento em que você pára, pensa e reflete.
É o espírito natalino, é a esperança de um ano novo que se iniciará.
E eu reflito sobre o que fiz da minha vida.
Alguns dos meus planos foram interrompidos. Tive muitas surpresas, principalmente a certeza de que nada deverá ser planejado.
Algumas pessoas me surpreenderam, outras me magoaram. Chorei e sorri. Senti vontade de matar e morrer.
Fui pra cama sozinha embriagada de felicidade, de dor, de amor.
Chorei de rir, chorei de tanto sofrer.
Emagreci, engordei.
Fiquei sedentária e pratiquei esporte.
Fui mãe, fui irmã, fui amiga.
Funcionária, chefe, empregada.
Fui autoritária, maleável e impaciente.
Fui bêbada, inconsequente, irresponsável.
A maturidade chegou me obrigando a crescer.
Sonhei, fantasiei, acreditei.
Dei oportunidades. Burlei minhas regras.
Desejei um conto de fadas e conheci o príncipe: Um fofo-não-fofo.
Chorei com as despedidas: o adeus a Um certo Braga, ao Gasparzinho e ao Cara.
Algumas despedidas, alguns até logo.
Algumas companhias de sempre e para sempre: Nani, Bóris, entre outros.
Meu time não ganhou o mundial, mas firmou-se como meu orgulho de hoje e sempre.
Carrego na barriga borboletas.
Carrego na alma esperança.
A esperança de que o mundo será melhor. A vida será melhor!
Haverá mais amor, mais paz, mais leituras, mais contos de fadas.
E desejos de que possamos viver um felizes para sempre!