sábado, 10 de dezembro de 2011

E elas crescem...

E elas crescem.
Crescem ficam independentes, ou se acham independentes. E isso corrói, dói, aperta o peito.
A futilidade da sociedade atinge aqueles corações, aquelas peles, aquelas crianças. Elas estão infectadas.
A futilidade se espalha como vírus. E elas estão doentes.
Os sintomas estão explícitos: nos vestes, nas maquiagens, nos saltos. A beleza é padronizada. Faz-se sempre a mesma pose para a foto. Há uma vulgaridade oculta. Um rosto inocente, com comportamentos selvagens atacam os homens.
E essas são as mulheres da nova geração. Os copos ficam sempre cheios. Os olhos não fixam mais. O álcool se manifesta. Há mais erotismo na dança. A sensualidade e sexualidade aflorada. São beijos, danças, mãos, cheiros.
O local público não as intimidam. Não há censura nos atos, nos gestos, nos beijos.
E ali observava: Incrédula!
Elas cresceram, alguém diz a todo instante, você não é mãe, você não é responsável.
Vai dizer pro coração!
Que seus bebês cresceram e estão sendo expostos na pista de dança, estão sofrendo de futilidade, estão se erotizando, seduzindo, desvalorizando em cada copo de alcool que ingerem. Se expondo ao ridículo de marcas pelo corpo, vômitos. Tontura.
Vai dizer para o coração que isso é normal, e que elas serão mais duas na nova sociedade.
Ahhh é um desabafo que machuca o peito ha alguns dias...
E falar dos outros é tão fácil. Você não ser mãe, você não ser responsável é muito lindo quando você não ama.
E não há o que fazer, o que falar.
A vida vai ensinar...
Mas tente lembrar que o mundo mudou. Talvez o vírus da futilidade é a vida feliz dessa nova geração.
Vai entender? Talvez preciso atualizar...
Talvez...

2 comentários:

  1. É complicado. Quer queira ou não fazem parte de uma geração diferente, que talvez n entendemos direito. Talvez quando os mais velhos nos viam tinham o mesmo pensamento.

    Ou talvez seja realmente uma virose! =/

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  2. Fato, é isso que acontece nos dias de hoje.

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