domingo, 12 de fevereiro de 2012

Mulher palheta

Amo pub! Isso é fato.
Virei frequentadora assídua de uma pub aqui perto de casa, dois quarteirões e já estou lá.
Às vezes não importa o horário o dia, ou qual será a banda. Gosto do ambiente, da música alta, da decoração.
Não preciso de companhia ou de muito dinheiro. Não preciso beber muito, ficar alterada, ou beijar alguém. Simplesmente entro, curto as bandas, troco sorrisos, canto, enrolo, me divirto. E até encaro a sinuca.
As noites não são as mesmas desde que comecei a frequentar lá. Já conheci os vocalistas das bandas, o cara que arruma o som. Desde o segurança, o gerente, o barman. Posso ir sozinha, mas nunca ficarei sozinha lá, sempre posso guardar meu refrigerante na geladeira, ou usar a mesa da namorada do baterista.
Descobri recentemente que sou mulher palheta. Nada me deixa tão apaixonada quanto ver a banda com seus preparativos, o baixista lindo, o guitarrista romântico, o baterista com cara de ensino fundamental, o vocalista que encanta, envolve e apaixona.
Nada melhor do que aquele cara que sabe além de cantar e tocar a música, mas que sabe curtir a música. Viver-la.
Apaixono todos os dias pelos integrantes. E pode tocar U2, Pearl Jam, Aerosmith, Audioslave, Bon Jovi. Apaixono pelo sempre pegável baixista, desejo o romantismo do vocalista. Encanto com o guitarrista...
Observo, contemplo, dou apelidos, viajo.
Seja na quinta, sexta ou sábado. Não importa se tive 3 reuniões no dia, se fui ao treino, se levei porrada no boxe, ao invés de teimar com a insônia, corro para lá. É uma terapia, um descanso. Um sonho.
Chego em casa as 2h ou 4h, mas no outro dia a disposição é de quem dormiu as 8h recomendáveis.
Não tem como explicar. É emoção demais!
Declaro-me mulher palheta. E não sou monogâmica. Amo todos das bandas! (mas é claro que tenho a minha preferida... só que ai agente abafa o caso)

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