O dono dos olhos azuis simplesmente a olhava. A convidava
para uma cerveja, para um drink, schweppes com big Apple, uma caipirinha.
Convite aceito, bebidas no copo, conversas na mesa.
Despedida. Entrega.
O momento que fora adiado para outro dia, outro dia,
aconteceu naquele dia. Há quanto tempo os olhos castanhos desejavam encontrar
os olhos azuis? Ambos fechados enxergavam, encontravam, juntavam.
E o encontro que fora pensado tantas vezes, às vezes
ensaiado nos pensamentos dela, nas conversas entre os dois não saíra do
improviso. Havia timidez, havia dúvida e houve o beijo.
O nariz aproximou, sentiu o cheiro. O rosto sentiu a pele, a
barba que fora feita quase recentemente, o calor. Os lábios procuravam. A respiração irregular. O encontro.
O beijo doce, quente, calmo. Como aqueles olhos.
Tranquilidade e um sentimento.
Apaixonante, leve. Como uma melodia. Aquela melodia calma,
cativante, apaixonante. Suave.
O beijo fez e desfez. Os olhos convidavam.
Convites, atitudes.
"apaixonante, leve".... muito bom!
ResponderExcluirObrigada, amiga! Que bom que gostou ;)
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