sexta-feira, 24 de junho de 2011

A espera

Já passa das 3h da manhã e ainda estou aqui.
Na sexta-feira, uma premonição. Encontrei seu jeito de andar, sua pele branca, seus cabelos negros em outra pessoa.
Foi como um esbarrão, onde estava atrasada, o que não provocou o choque.
Caminhei procurando sua fisionomia, em vão.

Teclei uma mensagem no celular, tão em vão quanto procurar por você na multidão do mundo.
Onde será que está? Como será que está?

Ainda mantém aquele sorriso tímido? Será que se lembra do quanto amo a piscadinha que você dá?
Será que alguém ja assimilou sua bochecha como eu?
Será que encontrou alguém para te amar como te amei? E a reciprocidade?

Eu ando pelas ruas, folheando folhas, folheando pensamentos. Selecionando momentos. Revivendo sentimentos.
Saudade.

Saudade da moto, do vento, do frio, do beijo, do toque.
Assexuei. Pois o maior e melhor amor que encontrei se despediu de mim.

Eu ando pelas ruas, folheando folhas, folheando pensamentos. Selecionando momentos. Revivendo sentimentos.
Saudade.

A espera...

2 comentários:

  1. Denise - não se desespere. O mar é grande e há muitos peixes no mesmo. Aqui estão três sugestões:

    1. Perdoar e esquecer. Este é o melhor remédio para corações partidos. Veja o link:
    http://www.webmd.com/balance/guide/forgive-forget

    2. Delete-o de de Facebook e todos os outros sites de rede social;

    3. Pense no seu Homem, o cara. Ele sempre estará lá para te confortar, dar-lhe água, oferecer-lhe sua cama, abraçá-lo e clam você quando você está para baixo ;)

    @}--\-,---

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  2. Boris, pensei de tantas maneiras te responder... acho que um post não seria o suficiente para explicar o pq da espera, o pq de não querer (ou não poder) esperar pelo cara.

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