terça-feira, 28 de junho de 2011

Ex-apaixonado


Paixão. Um amor incontrolado, que esquenta o coração e domina a mente. Inesquecível, para quem já se apaixonou e viveu intensamente esse sentimento.

E o que acontece com um ex-apaixonado, com sua abstinência nessa adrenalina viciante? Conseguiria ele encontrar um amor incontestável e que supere o antigo? Será possível se apaixonar novamente?


Algumas pessoas temem nunca mais sentir essa emoção. Outras preferem evitar tal situação, pois perdem o controle do coração e da mente. Existem aqueles que não desistem de percorrer o mundo em busca dessa adrenalina.

Duvidas. Labirintos. Confusões.

Será que há uma luz no final do túnel?

domingo, 26 de junho de 2011

Desordem


Fecho os olhos e descrevo onde deveria estar. De onde desejei sair.
Ouço I'll Be There For You e sinto que meu coração partido cai sangrando, se desfaz.
Meu coração partido deixa de ser, deixa de estar. Deixa de fazer.

Ás vezes tenho a sensação de que tudo vai dar certo.
Vou conseguir.
Corro pela lagoa, sinto o vento trazer novidades, perspectiva, uma ilusão de que tudo se renovará.
Fecho os olhos, sua imagem. O aperto no peito.
Nada mudou.

Como pode haver tanta burrice num só coração?
As lágrimas rolam de raiva. Raiva de um dia ter te beijado, de um dia ter saciado meu desejo.
Raiva de ter te amado, de te amar.

Como reverter tal situação? Ainda não aprendi a teoria de egocentricidade. Ainda não aprendi...
Ainda não aprendi a te esquecer.

Todos seus defeitos são anulados com suas qualidades.
Toda minha raiva é aniquilada pelo amor que sinto por você.
Todo amor que tenho não é meu.
...

Como pode haver tanta burrice num só coração?
As lágrimas rolam quando vejo seu rosto. O coração dispara. As pernas tremem.

e na música Iris, admite-se: And I'd give up forever to touch you. E sou feliz, por ter te tocado, ter te beijado, ter amado você.

Confusões de um coração burro.


sábado, 25 de junho de 2011

eh


E de novo a vida me mostra, que a música do Leoni prevalece.

"Eu já ouvi 50 receitas
Prá te esquecer
Que só me lembram
Que nada vai resolver
Porque tudo
Tudo me traz você
E eu já não tenho
Prá onde correr..."

Aqui estou, estamos.
ausentes, presentes, abstrato, em vão.
solitário, sozinho...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

A espera

Já passa das 3h da manhã e ainda estou aqui.
Na sexta-feira, uma premonição. Encontrei seu jeito de andar, sua pele branca, seus cabelos negros em outra pessoa.
Foi como um esbarrão, onde estava atrasada, o que não provocou o choque.
Caminhei procurando sua fisionomia, em vão.

Teclei uma mensagem no celular, tão em vão quanto procurar por você na multidão do mundo.
Onde será que está? Como será que está?

Ainda mantém aquele sorriso tímido? Será que se lembra do quanto amo a piscadinha que você dá?
Será que alguém ja assimilou sua bochecha como eu?
Será que encontrou alguém para te amar como te amei? E a reciprocidade?

Eu ando pelas ruas, folheando folhas, folheando pensamentos. Selecionando momentos. Revivendo sentimentos.
Saudade.

Saudade da moto, do vento, do frio, do beijo, do toque.
Assexuei. Pois o maior e melhor amor que encontrei se despediu de mim.

Eu ando pelas ruas, folheando folhas, folheando pensamentos. Selecionando momentos. Revivendo sentimentos.
Saudade.

A espera...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Um dia 21

E uma pessoa me faz penetrar no fundo dos meus pensamentos.
tirar uma ideia, uma reflexão, algumas palavras.
As letras se unem, foão as formam palavras, que dão as mãos, formando frases. O texto.

Um dia 21, mais um dia que gosto de ignorar.
Fora a simetria de anos atras que fez meu coração um idiota feliz.
Um apaixonado para sempre.

Um dia 21/12. Um 12/21.
Uma senha, a simetria.
O jogo. O amor.

Um dia 21. Dia de muita correria.
De muito trabalho, de dor muscular.
De encontro, do sorriso. Das mãos envolventes.

Um dia 21, que poderia ser qualquer dia.
Mas é o melhor dia.

Dia em que o cansaço se desfaz na cama.
No chuveiro, na massagem, no amor.

Dia em que, as palavras se uniram, para saciar o desejo de um estranho.
Um distante, um fake, uma pessoa que desejava ler as palavras escritas.

Dia que gostaria ignorar,
assim como um apaixonado ironiza seu amado.

Desprezar para ter.
não escrever para não pensar.

Não pensar para não sentir.
Não lembrar o tanto que sou louca, apaixonada, desvairada, desorientada...
Simplesmente por você.

sábado, 18 de junho de 2011

O errado

É o errado que te dá calafrio, arrepio, medo, aterroriza, atiça, envolve, encanta.
É o errado que te faz fazer as loucuras da vida. Amar alguém do 37º andar.
É o errado que não te dá segurança, e você se sente segura.
É o errado que bebe demais, torce para o time errado. Te faz ser errada, ser errante.
Mas é o errado que te dá adrenalina.
Injeta uma substância que faz querer errar, querer o errado.
Ver tudo de outro ângulo, outra cor, outra forma.
A forma dele, o erro é um acerto.

É o errado, que te chama para o ensaio da banda.
Que conta piadas piores que as suas.
Que gosta dos simpsons.
Que torce para o Flamengo.
Que te faz lavar a louça da casa dele, enquanto ele fuma te observando.

É o errado. Ou é o certo?
É o certo na hora errada? Ou...
Não existe o errado.

E ele simplesmente, é o certo.
A cirrose, a bebedeira, o aconchego, o fogo, o irresponsável.
E ele é simplesmente, o amor.
Um amor errado, um amor errante.

O inesperado

E as vezes o inesperado acontece.
Um dia de sol.
Uma vitória de dia.
Uma devassa gelada. Uma caipi refrescante.

E as vezes o esperado não acontece.
O dia de sempre.
A hora da visita.
No momento do telefonema.

O inesperado acontece.
Uma pessoa que não se quer ver.
Um lugar onde não poderia encontrar.
Encontra-se a pessoa.
Não teve como desviar.
Os olhos se encontraram, tentaram desviar...
Ignoraram o desejo do reencontro.
Acabaram se reencontrando.

O esperado falha.
O telefonema sempre esperado. O chamado.
O som da voz não foi ouvido.
E... o que era previsivel não aconteceu.

O inesperado acontece.
O encontro repentino.
As vontades ignoradas e respeitadas.
Um almoço para conversar.
Afastar das cadeiras.
pedir o cardápio.

Uma refeição.
Conversa, Con, versa.
Vice e versa.

O inesperado aconteceu.
E...
agora espero pelo inesperado.

A simetria da vida


A semana não foi fácil.
As notícias não foram boas.

Houve o "adeus".
Houve o até logo.
Houve o nunca mais.

O sorriso que estampava sua face.
Estremeceu.

Os olhos umideceram.
As mãos trêmulas buscavam apoio.
O sangue pulsava como se estivesse em instantes finais.

A noite veio, a lua cheia, o cheiro, o frio.
A noite envolveu seu corpo.
A pele empalideceu.
O corpo ficou rígido.
O sangue congelou.
os olhos se fecharam.

Não sorriu. Não chorou. Não sofreu.
Cumpriu seu destino.
Despediu.

O até logo se transformou no adeus.
O até logo fora para nunca mais.

E tudo é finito.
o ciclo foi completo.
...

Saudade.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Vou estar resolvendo...


Tantos sentimentos, opostos e complementares. Essa mistura de emoções confunde minha mente e desespera meu coração. As batidas regularmente desreguladas apenas comprovam que há algo errado. Estaria eu fazendo aquilo que mais critico: complicando tudo?

Há alguma maneira simples de seguir essa encruzilhada que me atormenta? Como posso ter certeza que a decisão será a certa? Penso, analiso e parece que nunca chegarei a uma resposta. Todas as opções têm furos, problemas. Será que a opção mais óbvia está ao meu alcance e simplesmente não consigo enxergar ou... acreditar?
 
Mais uma vez me vejo pensando. Olhando para o infinito. Tentando prever o futuro. Deixando o presente se perder. Tudo em um gerúndio eterno. Será que essa situação algum dia se tornará uma ação?

terça-feira, 14 de junho de 2011

E hoje

E ela se viu parada no momento.
Olhando a distância, avistou o horizonte,

Quantos momentos de nossa vida não vivemos?
Quantos instantes não sobrevivemos?
Quanto desperdício de tempo, de vida, de instantes.

Um fato a fez ficar pensativa.
Fora o adeus.
Fora o oi.
Fora a simples ligação.

Um adeus, doloroso.
O amanhã não chegara, o até logo, tornou-se finito.
O para sempre chegara.
Para sempre uma saudade. Para sempre o "Dê".
O cheiro do perfume, o abraço apertado.

O oi da visita.
Do abraço, da risada.
Do momento feliz que se desfez com o tchau.
Da angústia que se fez ao acessar a rede social.
O relacionamento sério.

A simples ligação.
De quem sempre está presente.
De quem não dá tchau.
De quem não despede.
De quem ...
Do meu amor de sempre.
A simples ligação.
Um até logo, breve.
Um abraço quente.
Um sorriso...

A calmaria.

Uma cama quente.
Um banho relaxante.
Um chá.

E, ela pode chorar.
Chorar pelo adeus.
Chorar pelo até logo.

Chorar agradecendo a Deus a simples ligação.
Chorar agradecendo o Amor.
A vida, a companhia, a proteção, o companheirismo.



domingo, 12 de junho de 2011

Simples
















Às vezes me pergunto, porquê o de sempre não some da minha vida?

Simplesmente, porque ele é minha vida.

E eu amo tanto!

Um dia 12 de junho


E a diferença estar em...

Um dia qualquer, um 12, em junho. Um dia de comércio, um dia de vendas, shopping cheio. Brigas, expectativa de receber o presente e o eu te amo. Um dia que você se surpreende pela rotina. O dia do comércio dos enamorados.

Na minha rotina de correr na lagoa da Pampulha, deparo com um casal que ignorou o dia 12 de junho, e ali mesmo, em meio a lágrimas e gritos colocaram um ponto final para todos ouvirem.

A passos rápidos despeço daquela cena.
Vou pensando no dia, nos meus ex amores, nas minhas expectativas... E desejei tanto ser o casal que colocara ponto final na história. Eles tinham um ao outro de alguma forma. Eles se tiam. Eles sentiam. Mesmo tentando terminar...

...

Terminando meu percurso, voltando para casa, encontro novamente o casal.
Na troca do eu te amo.

E como eu queria ser esse casal.
Um casal não comercial, mas que se amavam de verdade.

As vezes só precisamos ouvir as palavras certas da pessoa certa!



Inteligente foi aquele que colocou você em minha vida. Mesmo sem dizer uma palavra você sabe meu estado de espírito. Consegue ler nas entrelinhas se preciso de um silêncio distante, um abraço caloroso ou as palavras certas que preciso ouvir.


Queria ter o mesmo poder com você. Não para me igualar, pois sei que não espera nada em troca, mas para confortá-lo, quando precisar, e animá-lo, quando estiver para baixo.


 
Talvez isso só prove o meu egoísmo, em sempre precisar de você, mas nunca observá-lo. Notar que naquele dia que me falava palavras de superação, era você quem necessitava. Perceber que quando me convencia de dias melhores, era você que queria ouvir uma frase para seguir em frente. Sentir que por trás do seu sorriso, se escondia uma tristeza que eu deveria ajudar a amenizar.




Sei que não espera nada em troca. Você já disse que faz tudo isso para ver meu sorriso. Sei também que um simples obrigado já o deixa feliz. Mas não se esqueça de que também posso ajudá-lo a sonhar. Mesmo não tendo o poder que você tem, farei o melhor de mim para que veja o melhor que há em você.


sábado, 11 de junho de 2011

Papel em branco

Hoje sonhei que estava escrevendo
Letrinha por letrinha
Palavra por palavra
Frases destinadas a você

A mensagem saía completa
Sem medo e sem anseio
Simples e sincera
Corajosa.

Hoje tentei escrever para você,
Mas percebi que o sonho não se transformava em realidade
As palavras não criavam vida,
As frases não tinham liberdade.

                              O papel continuou solitário,
                              Coberto pelo seu branco inicial
                              ...
                              E final.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Distância de almas

O que mais me irrita é a distância de almas.
A distância que separa duas pessoas como se estivessem em universos diferentes.

Estaria o meu amor no asteróide B 612?

Lamento em ter certeza que não. Ou talvez queira me enganar.
acho que ele está lá, ou aqui.

A distância entre nós não é a distância de almas, não é a distância de mundos, distância de planetas.
O que nos mantém distante é o dia a dia, o cotidiano.
É o trabalho, os estudos, a academia.

O egoísmo.
Por isso prefiro acreditar, erroneamente, que nossas almas estão distantes.
Distantes de nós mesmos, de mim a minha, de você a sua.

Será que elas se encontrarão no asteróide B612 ou em algum lugar do planeta?

terça-feira, 7 de junho de 2011

Declaração Mineira


Inteligentemente eu digo.
Uma declaração feita no bom mineirêz.

Ambiguidade de significados.
As letras se reúnem para formar que sentem...

Uma saudade doce...
Uma saudade d'ocê!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A menina dela mesma


Hoje o professor fez uma brincadeira que me deixou feliz.

Ele disse que eu era a menina de mim mesma. E realmente sou.

Nesse ano resolvi cuidar de mim.

Comecei o boxe, resolvi me cuidar. Exercitar os músculos, ocupar a mente.
Dar 5 voltas correndo ao redor do ginásio, pular corda 6 minutos, fazer flexão, abdominal. Entrar no ringue. Quebrar a unha, o dedo. Sentir dor muscular, sentir o tempo passar. Conviver... viver... aproveitar... Sentir.

Marquei a correção da miopia, nunca mais ao óculos.
Ver o mundo no contraste real, cores reais, vida real. Viver a realidade.

Marquei cuidar dos meus problemas. Resolvê-los.

Resolvi não amar. Não me apaixonar, não me envolver.
É um ano para se sentir, para ter a mim mesma.

Neste ano resolvi não sofrer por amor.
Resolvi ser feliz, me fazer feliz.

E o professor não entendeu. Por que eu sou tão minha.
Talvez por que ele não me conheceu alguns meses atrás.
Talvez ele não conheceu a menina que chorava. A menina que sofria.

Ele conheceu o sorriso, a força, a determinação
.
a menina das operações, dos cuidados, a menina que vive em um mundo fechado.

Ele ainda não conheceu a menina que espera.
Que tem a esperança de encontrar o prínicipe encantado.
Que ele venha numa moto, num ônibus, na pista de corrida...

Ele ainda não conheceu a menina que eu realmente sou.

domingo, 5 de junho de 2011

Chegada a hora

E é chegada a hora.
Hora de despedir, hora de sair de casa, de fechar a porta, a janela, o coração.
Hora de fechar os olhos, sentir o cheiro indo, ouvir os passos distanciando.

Sentir você me deixando.

E é chegada a hora, de juntar os pratos.
Colocá-los na pia, varrer a casa, trocar o cd.

Sentir que você não está mais aqui.

E vai chegar a hora que vou sentir sua ausência.
É na companhia para a refeição, para trocar a lâmpada, o gás. Esquentar a cama.

E vou sentir falta, o coração vai doer com o vazio.
Colocarei o cd que escutamos, verei filmes que assistimos.
Procurarei por nossas fotos, buscarei o perfume no fundo do guarda-roupa...
chorarei.

E você não estará mais aqui.

Teclarei o número do seu telefone, aguardarei anciosamente que atenda.

E quem sabe, não terei companhia para a próxima refeição?

Procura-se um coração


 
Ele se perdeu há muito tempo.
Talvez nem reconheça mais a quem pertence.
Talvez nunca tenha pertencido a ninguém.
Desaparecido.

Aos poucos abandonou a felicidade,
Aos poucos desistiu do amor,
E assim se esqueceu de cada sentimento,
Um a um.



A sua dona não se lembra mais.
Nada movimenta a calmaria em seu interior.
Uma paz solitária e sem sentimentos.
Talvez apenas a tristeza ainda sobreviva.

Hoje é como se nunca tivesse se apaixonado,
Hoje é como se nada a atraísse.
Ela se esqueceu de como é viver intensamente,
Mas mesmo não se lembrando, ela sente que algo está faltando.

Então ela tomou uma decisão:
Começou a procurar aquilo que perdeu há tanto tempo.
Mesmo sem saber se seu sistema de defesa rejeitará o retorno dos sentimentos.
Mesmo sem saber se o coração a aceitará de volta...


Procura-se um coração.


sábado, 4 de junho de 2011

Real. Ilegal. Sonho


Parece um sonho. Irreal e até mesmo ilegal.
Todos avisam, alertam.

É comum não saber o que se sente ao certo? É comum não entender o que o coração quer dizer? É comum não entender os sinais que a vida dá?

De um lado sempre próximo, na vida diária, no MSN, emails, telefonemas, mesnagens, embora muitas vezes também distante tenho a um.
De outro lado, o distante do distante, o ausente do MSN, de e-mails, de telefonemas, mensagens tenho o outro.

É como na música que diz: um me faz feliz, mas o outro me faz tão bem.
E algum seria real?
A ilegalidade em ter dois, amar a dois, querer a dois, desejar dois.
A realidade de ser só, ter apenas, nada.
Parece o sonho, a vida que poderia ser, que poderia ter, poderia... ia.. talvez.

E já dizia Renato Russo “E quem irá dizer, que existe razão?”

Um é meu Eduardo, o oposto, o contrário. Cargas opostas que se atraem, distraem, precisam. Sinto falta do Eduardo, do certo Braga, do cara com quem me apaixonei, mudei, distorci, cresci, amadureci, aprendi.
Eduardo, um certo Braga. Uma pessoa essencial na vida de uma pessoa que antes era a “errada, errante, sempre na estrada, sempre distante”.

O outro sou eu de calças. A igualdade incomoda, atrapalha. Faíscas de sinônimos, que se transforma em paixão. A comodidade. O espelho d’alma. É você no outro, o outro em você.
...

E você se vê tão os dois. A mudança causada pelo Eduardo te faz sentir uma Braga, Você no outro faz lembrar-se de quem é você.
Li um livro onde anjos e demônios faziam duelo na terra. Duas denises duelam dentro de mim.
O que seria real? Será que há alguma ilegalidade?
Ou tudo não se passa de um sonho?

Boa noite!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Por ai

Perfeito!
até meio irreal, não?!

Esclarecimentos

Às vezes também se pergunta:
Até onde existe a realidade nos contos. Nos textos, nos desejos, nos sonhos.
Não há uma realidade? Uma vez que o sonho, pela psicanálise, são avisos. Eles trazem à tona os complexos e sugerem alternativas para a consciência realizar o que a pessoa é potencialmente.
Há a realidade no sonho. Há a realidade na escrita, há a realidade no conto.Embora, contraditoriamente dentro dela algo não quer ser real.
Não quer amar o amado. Não quer desejar o desejado.
Deseja que o real seja fictício. Tem medo de o sonho ser real. Teme e deseja.
Contraditório seria, digamos que: interessante.

Amaria conseguir ter, admitir, deixar sentir.
Antagônico, contraditório. Irreal.

O amor dela, o amor próprio e o amor ao amado.
Duas faces da mesma moeda.
E o conflito está nos turnos.

“Nossa vida e nossa história se constroem nos dias em que estamos acordados e nas noites em que dormimos e sonhamos. A psique diurna, consciente, e a psique noturna, inconsciente, apesar de diferentes, se completam para o todo que somos.”

Na vida diurna, tudo sobre controle, o amor próprio. Na vida noturna, o sonho, o desejo, o inconciente. O amor ao amado.


Real e fictício. Tão real quanto fictício, mais real do que fictício.

"Dentro de cada um de nós há um outro que não conhecemos. Ele fala conosco por meio dos sonhos."
Carl Jung

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Amor & Vida - Vida & Amor

18 meses de ausência. Distância. Sem palavras ditas, ouvidas. Sem toques, pele.
18 meses de saudade. De imaginação. De sonhos, de letras, de cartas, e-mails.
18 meses de uma vida nova, uma vida diferente. Uma vida... Vivida na ausência do toque, do cheiro, da pele.


Um dia de fuga. A tão esperada hora do reencontro. Semanas a mais de distância.


Conflitos na volta, brigas, apertos, abraços, choro. Sorriso.


5 meses de convivio. 5 meses ignorando o desejo. 5 meses de mentiras sinceras. 5 meses e o nunca mais aconteceu.


A ausência não passou de milésimos de segundos.

A saudade se dissipava.


O encontro acontecia.


Um olhar, um gesto, uma saudade, uma vontade, um desejo.
Olhos quentes, coração palpitante, mãos trêmulas, olhos úmidos.
Olhos nos olhos, coração no coração. Viagem no interior do outro. Lábios nos lábios. Toque no toque.
Cama, lanche, amor.

Vida vivida na presença. Vida, amor, amor é vida, e a vida é o amor.