sábado, 5 de julho de 2014

Razão e emoção: o eterno duelo

Um zilhão de pensamentos, sentimentos, vontades. Razão e emoção: o eterno duelo.
E por que “no meio de tanta gente encontrei você...”, em um período fodástico. Cheio de contratempos, infinidade de baixo astral, acumulo de má fase, eis que “você me veio como um sonho bom”, ou, um sonho muito turbulento.
Não que seja o amor da minha vida, que seja alguém que me fará mover mundos e fundos para ficarmos juntos. Alguém que eu consiga provar que nosso amor superará todos os obstáculos. Mas é tipo esses amor de carnaval, de feriado, de férias. Ou um amor instantâneo igual a tantos outros amores dessa tal geração. Um amor que veio para provar que você é capaz de sentir. Que te faz acreditar, te faz sorrir, te faz bem.
Eis aqui o amor, como substantivo. Há diferença entre ser o amor e amar. Mesmo por que acho que “sou um poeta e não aprendi amar”

Pois bem, esse amor oculto, amor proibido, amor de adolescente, amor de risos, de mãos trêmulas, de mensagens e ligações às escondidas. De  mãos que se  tocam em segredo, de olhares mudos, pernas bambas, fala indecisa. Ahhh esse amor-xonite que traz risos aleatórios, que completa os momentos musicais, ocupa mente, pensamento, planos. Pois bem... esse amor que prova que seu coração bate em ritmos inimagináveis.

E é esse amor que é tão bom, tão gostoso e prazeroso que não deve acontecer.
Então vem a pergunta: porque não?!  E a resposta: por que sim.
E desde criança a gente aprende que por que sim não é resposta, mas em muitas situações fica esclarecido assim e ponto final. É o melhor.
Por que sim. Por que não era pra ser. Por que às vezes tem-se de renunciar a possibilidade de ir ao encontro da felicidade  para se viver em harmonia.
Talvez esse seja o “por que sim”.
"E tudo que é bom dura o tempo necessário pra ser inesquecível"

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