Aquele momento que você para e pensa o que está fazendo da sua vida.
No que você está se transformando?
Suas decisões são tomadas com a certeza de um adolescente que deseja prestar vestibular. A probabilidade de uma toma de decisão correta, talvez seja insignificante.
Mas você, que já não é mais uma adolescente acredita que essa insignificância é tudo.
E você tenta acreditar que está vivendo o todo (lembre-se que o todo da insignificância pode ser tudo). E você vive o todo intensamente. Acredita nele. Confia nele.
E surge um terceiro sujeito entre você e sua insignificância certeza, questionando se a probabilidade de tomar outra decisão não seja mais feliz.
Você é analisada, você é estudada. Um trabalho não tão simples e rápido, mas foram meses de pesquisa e observação.
Ele te apresenta, como uma monografia, um estudo de caso, um TCC.
Conhece-te tão bem, que você já não sabe de mais nada.
Será mesmo que suas vontades, metas e objetivos te impedem de ser feliz?
Será que as palavras voltar, desistir e reiniciar não são tão assustadoras? E tomar tais atitudes?
Aprendizagem você reconhece que teve. Mas teria coragem de voltar atrás?
E com sua insignificante certeza você já se acertou. Achou sua essência, seus amores, amigos, família. Você já se estabeleceu. Firmou território.
Mas ai o vem questionando: - Você confia na sua insignificante certeza?
E você enxerga a realidade. Não é mais uma adolescente que tem todo tempo do mundo. Suas decisões têm de ser exatas.
Mas qual a exatidão que se tem do futuro?
Indagações para sempre. Todos somos crianças, adolescentes, adultos. Não tem como escapar.
As incertezas sempre existirão e isso é o que torna a vida interessante, não? ;)
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