Um mundo chamado Altamira | Parte IV

E quando você percebe que tudo que esta vivendo nos últimos 20-30 dias é o grande incentivo de continuar a caminhada.
E quando você pára e percebe que nos últimos 270 dias não tinha se sentido tão viva?
Encontrou-se uma essência,  encontrou-se um incentivo, encontrou-se um "x" a mais, resolvida a equação.  Achou-se.
É a verdadeira e constante história do desprender-se, deixar acontecer, deixar fluir.
E nesse momento pode se perceber, o quão interessante e necessário se faz o convívio entre pessoas.  Há quem diga, que não precisa de amigos, há quem diga que não precisa de ter um alguém que faça o coração disparar, as pernas bambear... e por ai vai.
Há quem acredite nisso, embora eu discorde.
Ja tentei acreditar,  criei muros, mas a curiosidade de viver me fez pulá-lo.
Sou feita de família,  amigos e paixões.
Incompleta fico sem eles, minha essência que acreditei ter perdido na minha mudança,  veio a mim.
E é tão bom sentir-se completa,  tão bom sentir-se feliz. Ser feliz.
Sou saudades, sou nostalgia,  sou aprendizagem.
Sou feita de passado e de presente. Abstrato é o futuro, mas será meu.
E quem disse que não seria fácil,  não mentiu.
Sua sinceridade me acompanhou esses 9 meses de "gestaçã", agora nasce um novo eu.
Sou sudeste, sou norte.
"Garoa, bolacha, paralelipípedo, 0800, garrado, arreda, trem, passeio, bar, tu, teus, para ti, né não né,  barrageiro, mana, borçal...
Já fui São Paulo, Minas Gerais, agora sou Pará"
Sou regionalismo,  nação.
Sou família, amigos e paixões.