Foi quando sem querer descobrimos tantas afinidades, tantas coisas em comum.
Foi entre cervejas e petiscos.
Entre chegadas e partidas, nos conhecemos e despediríamos. Não foi questão de acaso, mas sim do que teria de acontecer. Estava traçado.
Vivíamos a intensidade da contagem regressiva, a qual não chegou.
Vivemos na individualidade de sermos nós, um só.
Nosso mundo, um mundo.
Vivemos experimentando a sensação de sentir mais a cada dia. Um zilhão de sentimentos que há de explodir.
Chuva de emoções, corações a mil. Sentimentos transbordados, imensuráveis se espalharão.
E quando chegada a hora, haverá medo. Medo de não ser o bastante. Medo de machucar os demais. Medo de que nossa felicidade traga tristeza e decepções.
Se está escrito, ajude-me a ler. Traduza a escrita. Guia-me.
E quando me pego em nosso mundo que é localizado ao redor dos seus braços, não tenho medo... Somos individualmente dois em um.
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei em que hora dizer
Me dá um medo, que medo
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo tanto"