O desejo pela fruta proibida. A
tentação por aquilo que não é possível alcançar. Algo que antes não era
considerado importante, começa a ser visto como vital. Pode se dizer que o “não”
tem um forte poder em fazer com que se deseje intensamente o “sim”.
Confusões. Brincadeiras. Seduções.
Como em um jogo de cartas, aqueles dois indivíduos se divertem. A chama do fogo
os atrai, prendendo a atenção. O perigo é visto com um passa tempo delicioso.
Os olhares não se desviam mais. Cada movimento é observado cuidadosamente, servindo como base para as próximas ações. Os lábios permanecem silenciosos e... suspeitos. Estão a ponto de pronunciar palavras aparentemente sem sentido. Entretanto, apenas alguns sorrisos maliciosos são apresentados.
Mais uma vez as cartas zombaram
daqueles dois jogadores. O empate era a representação fiel de que suas
estratégias eram semelhantes. Talvez uma parceria ao invés de uma competição seria
responsável por um resultado positivo para ambos... talvez!