terça-feira, 31 de agosto de 2010

E o momento?

E o momento é feliz.
Feliz o bastante para não haver melancolia, dramas, suspense, choro...
Feliz o bastante para sentir-se completa.

Tão feliz que a mente começa a se perguntar...
A felicidade realmente esta aqui?

E o momento que era feliz começa a entrar na tensão da irrealidade.
Não esta mais feliz o bastante,
Há melancolia. Há dramas, o suspense está constante. Então as lágrimas molham a face.

A realidade pode não ser feliz, a felicidade pode não estar aqui.
Posso viver no abstrato de um mundo meu.

Então fico muda. E volto a ser feliz.
Se é real ou ficção eu não sei.

sábado, 28 de agosto de 2010

Estilo de Vida


Um pouco de liberdade
Um pouco de momento
Um pouco de tudo
Um pouco de nada

Um click
Uma luz
Um pensamento
Uma ideia


Contar uma novidade
Fazer uma mudança
Querer o inesperado
Entender a diferença

Mudar sempre
É uma necessidade,
Evita o tédio
E desenvolve a mente.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Quem não quer?

"....Quero um amor de dia-a-dia.
De rotina.
Sem roteiro.
Sem rodeio.
Quero um amor com direito à cinema de domingo.
Com brigas e reconciliações.
De paz.
De palavras sem precisar dizer.
Quero um amor de olhares comprometidos.
De mãos dadas.
De sono junto na cama.
E de pés firmes no chão.
Quero um amor de presente.
Que me dê um futuro.
Um anel no dedo anular.
E almoços em família."

E quem não quer????

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Liberdade

“Somos assim. Sonhamos o vôo, mas tememos as alturas. Para voar é preciso amar o vazio. Porque o vôo só acontece se houver o vazio. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas. Os homens querem voar, mas temem o vazio. Não podem viver sem certezas. Por isso trocam o vôo por gaiolas.
As gaiolas são o lugar onde as certezas moram. É um engano pensar que os homens seriam livres se pudessem, que eles não são livres porque um estranho os engaiolou, que se as portas das gaiolas estivessem abertas eles voariam.A verdade é o oposto.
Os homens preferem as gaiolas ao vôo. São eles mesmos que constroem as gaiolas onde passarão as suas vidas.”

Rubem Alves

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Aproveite


O mundo parece tão grande, mas ao mesmo tempo tão pequeno.
As coisas estão distante quando queremos que estejam perto.
Querer abraçar o mundo e não poder.
O tempo é curto, mas há tantos locais para ver, livros para ler, pessoas para conhecer...
Por isso, cada segundo é essencial, nem um minutinho pode passar em vão.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Simples assim!


"As coisas mais simples da vida são as mais extraordinárias, e só os sábios conseguem vê-las."

Paulo Coelho


E a vida é:
Simples assim!

domingo, 22 de agosto de 2010

A Semana é...

Para a esperança, 7 novas manhãs
Para os felizes, 7 motivos
Para os tristes, mais 7 dias
Para a insônia, 7 longas noites
Para os sozinhos, 7 chances
Para os ausentes, 7 culpas
Para o pessimista, 7 riscos
Para o otimista, 7 oportunidades
Para criar o mundo, o suficiente
Para a vida....Tudo!
Faça de cada dia desta semana um dia especial!
Tenha uma excelente semana...
ou sete dias maravilhosos...
Depende de você!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Quando as crianças crescem

"Um dia você acorda, abre a porta do quarto das crianças e as crianças não estão mais lá. Agora, em seus lugares, os seus olhos percorrem os corpos adultos que descansam após um dia de trabalho ou de uma noitada de festa, ou de estudo. E você leva um susto. Esteve tão ocupada em atendê-las nas suas necessidades básicas de sobrevivência, tão absorvida e envolvida no trabalho para lhes abrir caminhos e oportunidades e, distraída nesses afazeres, não as viu sair. Elas, por sua vez, também não se deram conta do tempo e chegada a hora de ir embora, não se despediram. Simplesmente, saíram de mansinho, pegaram as suas coisas e sumiram. É bem verdade que esqueceram, para trás, algumas poucas coisas em cima dos móveis do quarto. Lembranças para que você não se esqueça que um dia elas estiveram por ali. Você entra no quarto, arruma a coberta de um que está com o pé para fora dela, ajeita o travesseiro do outro, dá um beijo em cada um, puxa a cortina para o quarto ficar mais escuro e sai. Aí, você se dá conta do tempo. Aí, você se dá conta da saudade e se lembra de que há muito tempo você não precisa mais acordar às cinco da manhã para preparar o café para levá-los à escola; que há muito você na passa mais uma noite acordada por eles estarem com febre. Aquele NESCAU batido no liquidificador por exatos cinco minutos com um monte de pedras de gelo e o pão com manteiga torrado na frigideira, nem pensar. Agora já não tem mais dedos cortados por travessuras, joelhos ralados, dente quebrado. Agora, você já não recebe mais telefonemas de casa no trabalho para lhe dizer “eu te amo”. E você fica ali parada, rindo de algumas coisas, avaliando outras, percebendo o quanto você sofreu com o complexo de culpa por não ter tempo de estar mais perto dos pequeninos. Mas eles estão ali, com seus corpos e sentimentos adultos, inteiros, totalmente donos de suas experiências e vivências. Passa mais um tempo, você acorda, abre a porta do quarto das crianças e nem elas, nem os adultos estão mais lá. Seus olhos percorrem o quarto, nada saiu do lugar, o controle remoto da TV já não quebra mais, não tem mais CDs espalhados pela mesa, nenhuma roupa ou tênis jogados pelo chão, as camas arrumadas apenas aguardam tranqüilas os seus corpos cansados de viagem para uma visita. E você vai até a mesa, pega o calendário e, com uma caneta amarela, marca todos os feriados e período de férias, coloca a inicial de cada um e faz a contagem regressiva para as suas chegadas."

- Rosa berg

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Coisas que sei

Eu quero ficar perto
De tudo que acho certo

Até o dia em que eu

Mudar de opinião

A minha experiência

Meu pacto com a ciência

Meu conhecimento

É minha distração...

Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer
Na minha confusão
É o meu ponto de vista
Não aceito turistas
Meu mundo tá fechado
Pra visitação...

Coisas que eu sei
O medo mora perto
Das idéias loucas

Coisas que eu sei


terça-feira, 17 de agosto de 2010

16 meses

16 meses de conquista.
16 meses de medo.

16 meses de alegria
16 meses de expectativa
16 meses de pensamentos
16 meses de mensagens, ligações
16 meses de infinitos abraços
16 meses de carinho, calor, conforto, amor
16 meses inexplicáveis!

16 meses de brigas
16 meses de ausencias
16 meses de certeza.

Haverão muitos outros meses outros 16 meses mas hoje foi especial neste mês faz 1 mês que...
tive a certeza.

Se pudesse optar

"E eu desistiria da eternidade para tocá-lo".
E o que sinto:
Sou grata por ter você junto a mim!

Regra n⁰19

Ah! Como quero saber. Saber o que? Não sei ao certo. Tenho medo de descobrir algo que não queria saber. Mas não sei qual porta abrir, qual pergunta fazer, qual caminho seguir para conseguir apenas o que me traria felicidade. Eu sei o que me traz felicidade?

Sei o que me deixa feliz, mas como saber o que me traz felicidade? As vezes o que me deixa feliz nem sempre é o melhor. O que vem após a felicidade é a questão. Então, como saber se o que quero é o que tenho que querer?

Sei que quero você. Devia querer você? Você me trará um futuro ou apenas um presente? Uma paixão e não um amor. Algo feroz, mas não duradouro. É isso o que quero? A paixão é o que devo querer? Ou preciso procurar um amor... para sempre?

Sempre. Nunca. Duas palavras complicadas. Não acho que alguém entenda o que elas significam de verdade. Pelo menos eu não entendo. É como pensar no infinito. Eu sei seu conceito, mas é algo que não posso alcançar.

Posso tentar? É desanimador tentar alcançar algo que a mente já entende como impossível. Então, tenho que esquecer os conceitos, e apenas acreditar. Talvez, nesse momento, encontre um amor eterno... enquanto dure.

Regra n⁰19: “Que seja eterno enquanto dure”.

*-*

E poder dizer:

domingo, 15 de agosto de 2010

(Re)Encontro

E o encontro.
Após o momento em que cai na cama e encontrei me ao mesmo tempo nas núvens tive a esperança do reencontro.
Como descrever?
De manhã a mensagem enviada, telefone a tocar, atendo, converso, combino... Ainda não é certo. E a fênix renasce em mim. O foguinho volta a arder. E eu conto as horas para te ver.
A correria se instala em meu interior. Fazer unha, sombracelha, arrumar cabelo, escolher roupa, brinco, anel, sapato, maquiagem... A correria fez com que estivesse pronta duas horas antes do combinado.
E ele chegou.
Coração disparou, perna treme, mão transpira, não sei como agir. Desaprendi andar de salto, meu coração me desequilibrava.
O que faço? Que atitude tomar? Como chamá-lo? O que falar?
Entrei no carro. Cumprimentei o com um beijo no rosto. Tratamento formal. Para onde iriamos? Do lado dele estou no céu. Pra que se importar com destino?
Fomos comer pizza vegetariana. Descemos do carro, caminhamos abraçados... Eu temia amar aquele momento. E assumo. amei o momento.
Sentamos. As mãos se encontraram, os dedos se encaixavam, sorrisos, vontades... O pedido, a resposta e o tão sonhado beijo.
Daquele momento em diante tive certeza que esperaria toda eternidade por aquele beijo. Aquele toque.
Com ele eu fui para o céu.
Com ele estou no céu sempre! E eu digo: Amo muito tudo isso! Amo muito todo esse!
E você me faz tão bem!
Obrigada!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

*-*


“Eu aprendi sem a gramática que saudade não tem tradução”

Enquanto a chuva molha o meu rosto
Ela esconde a minha lágrima
Que insiste em encontrar o chão.

Enquanto o frio toma o meu corpo
Eu aprendi sem a gramática
Que saudade não tem tradução.

Eu preciso tanto de Você
O seu amor é o que me faz crescer
E conhece como a própria mão
Cada medo do meu coração.

Hoje pensei tanto em nós dois
Que não podia deixar pra depois
E eu vim aqui só pra dizer:
- Que eu sou louco por Você

(Guilherme de Sá)

...

O toque do celular

O toque do celular me fez viajar.

E assim foi.
Ao ouvir a música viajei no tempo. Voltei ao dia 28 de abril de 2009 e senti a sua voz, sua respiração ao pé do meu ouvido. Viajei neste milésimo de segundo e fiquei em meu sonho um bom tempo. Queria ficar no sonho... No tempo só para ficar ouvindo você cantar, mas algo me trouxe ao mundo real. O som que me fez viajar e trouxe-me de volta. Este som vinha do meu celular. Era seu toque. Seu toque. O toque personalizado para identificar a pessoa especial que é você.
Ao olhar o celular vi nossa imagem e viajei no tempo novamente. Fui para o dia 20 de julho. Festa junina do Bernoulli... Ah que dia! Que noite! E na hora feliz uma fotografia para eternizar aquele momento. Naquele dia eu descobriria que a música “Ela é puro êxtase” é minha *-*
E o toque do celular e o vibrar dele em minhas mãos fez com que eu voltasse a realidade.
Foi então que atendi.
Não há como descrever o momento. O sentimento. A felicidade se instalou em mim.
Ouvi o timbre da sua voz e viajei. Fui alem do imaginário. Longe o bastante para te encontrar, matar a saudade dos meus olhos de te ver. E o encontro estaria próximo.

domingo, 8 de agosto de 2010

Regra n⁰18

Minha mente esqueceu, meu coração enterrou. Os sentimentos que um dia tivemos já não existem mais. Então, por que, a simples leitura do seu nome me perturba? Por que?

Tivemos bons momentos. Tivemos, ou seja, passado. Nada mais importa. Mas, por que desde aquele dia, minha mente tenta buscar recordações de você? Parece algo que supera qualquer desejo meu. Desejo.

Beijo.
Não é essa a palavra.
Você.
Errado novamente.
Nós.

As imagens simplesmente vêm, sem pedir licença, sem se desculpar. As palavras são escritas, sem que eu tenha a intenção de fazê-las. Meu coração acelera.

Lembranças.

Cada um seguiu sua vida. Cada um seguiu seu caminho. Quero encontrá-lo novamente. Não para revivermos o passado, mas para ter certeza que você não fará parte do meu futuro. Somente quando olhar em seus olhos, sentir sua presença e, mesmo assim, não sentir aquela paixão ardente, terei certeza que estou livre para o amanhã.

Talvez esteja errada. Pois já cometemos esse erro uma... duas ... talvez três vezes. Nossos corações seguem o mesmo ritmo quando estamos no mesmo ambiente. Talvez o certo seja não testar, pois se fracassarmos... assim como a alegria momentânea se repetirá, a tristeza também fará parte do enredo.

O “nós” não existe mais e deverá permanecer assim... para sempre.

Será?

Regra n⁰18: Supere o passado para seguir em frente.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Regra n⁰17

Certa vez pediram para uma criança escrever um poema que retratasse a realidade. Talvez fosse loucura, pedir algo que exige tanta experiência e seriedade. Afinal, o que uma criança conhece do mundo?

Está certo que ela está em um processo de aprendizagem, mas com sua simplicidade consegue explicar muitas coisas. Consegue retratar a dura realidade, de maneira leve. Afinal, seus olhos enxergam tudo de maneira diferente, de maneira curiosa.

Foi assim que aquela criança escreveu sobre algo que vemos todos os dias, mas com o tempo começamos a considerar “paisagem”. A tristeza, a fome, os sem teto... Para aquela criança, tudo isso era novo, e assustador... triste.

Essa criança conseguiu tocar muitos corações, juntando simples palavras e montando a realidade. Talvez hoje ela não se lembre ou até veja tudo como paisagem. Por outro lado, ela pode ter levado aquela mensagem consigo e, hoje, esteja fazer a sua parte para mudar o mundo.

Porque mudar o mundo não exige ideias mirabolantes, pequenos detalhes no dia a dia podem fazer a diferença.

Regra n⁰17: Um detalhe faz toda a diferença.